Bem vindos!

Com a crescente divulgação sobre a acessibilidade de pessoas com deficiência, observa-se que não está clara a definição daquelas com deficiência auditiva. Aparentemente, está no inconsciente coletivo que todo surdo/deficiente auditivo comunica-se apenas por libras (Lingua brasileira de sinais), o que não é verdade. Surgiu a necessidade da criação desse blog para esclarecer sobre essa minoria "esquecida": os deficientes auditivos oralizados.
Nesse blog, vocês estarão desfrutando as informações sobre vários assuntos relacionados a deficiência auditiva, seja em artigos, comentários entre outros.
Convido vocês, ouvintes e deficientes auditivos, desfrutem das informações aqui postadas para seu enriquecimento social e profissional. Vocês encontrarão espaço para os comentários e perguntas, gostaríamos de contar com a sua participação voluntária, visando a troca de informações e conhecimentos, buscando uma melhor qualidade de vida.
As informações coletadas são importantes para desmitificar a sociedade em relação as pessoas com deficiência auditiva (DA), que aparentemente, tem o prejuízo de sua inclusão social, em função da comunicação, que é importante para as relações interpessoais e intrapessoais.
Levanta-se uma hipótese que a maioria dos indivíduos considera todos os deficientes auditivos iguais, ou seja, generaliza que todos os DA's “não entendem” o que está sendo verbalizado ou escrito, sem mencionar da falta de paciência, palavra, aparentemente, inexistente no vocabulário dos tempos atuais para com esse público.
A qualidade de comunicação entre a sociedade e as pessoas com deficiência auditiva é de suma importância visando a inserção e interação das pessoas com deficiência auditiva no contexto social.
“As únicas limitações reais que as crianças tem são aquelas que lhes são impostas. Assim, as limitações são criadas mais pela família e pela sociedade do que a própria deficiência”. (BUSCAGLIA, 2002). – É o que as pessoas com deficiência auditiva presenciam e sentem no dia a dia, seja com os familiares e com a sociedade. A maioria deles usa os recursos da leitura labial, aprendida e aperfeiçoada no decorrer dos anos e da leitura facial que identificam e codificam os sentimentos e as emoções dos indivíduos, sejam elas positivas ou
negativas, os quais promovem a interação social.
Boa leitura!

Como se comunicar com deficiente auditivo

Quando deparar com um deficiente auditivo ou surdo, seguem algumas orientações para  que a comunicação seja fluida e clara:

1. Sempre converse com o DA de frente para ele de modo que possa ler os lábios. Não coloque nada na frente da boca que o atrapalhe visualmente.

2. Ao iniciar a conversa, toque levemente seu braço. Não arremesse objetos para chamá-lo. Se tiver intérprete de LIBRAS, dirija o seu rosto na frente do surdo.

3. Use o tom normal de sua voz ao se comunicar com DA, a não ser que ele solicite para você falar mais alto.

4. Se houver necessidade, escreva bilhetes ou outro recurso que viabilize a comunicação.

5. Pode dizer os verbos: Escutar, ouvir

6. Se não entendeu o que o DA ou surdo falou, não tenha vergonha em solicitá-lo a repetir.

7. Tenha paciência e concentração.

8. Tenha muita tolerância em repetir o que o deficiente auditivo não entendeu. (Já li muitos rostos que as pessoas ficam cheias em repetir, apenas bufando ou rosto irritado. É uma falta de educação, afinal ninguém é perfeito). 

9. Se o deficiente auditivo consegue se comunicar por telefone, (pois usa aparelho auditivo que é um amplificador de som, o qual consegue captar ruídos de fundo), procure falar com ele pausadamente e com clareza, inclusive LONGE de ruídos externos que atrapalham a conversação. Caso não houve sucesso, mande e-mail ou torpedo para finalizar a comunicação.

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