Em 2009, entrou em vigor a nova ortografia firmada entre os países que integram na comunidade de Países de Língua Portuguesa: Brasil, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné Bissau e Timor Leste. Sugestão de consulta: http://www.michaelis.com.br/
A Língua Portuguesa é uma das línguas mais ricas em termos de vocabulário e nem todo mundo tem domínio. Possui aproximadamente 500 mil verbetes e para aumentar o seu vocabulário, é interessante ler livros, procurar no dicionário o significado das palavras que desconhece, enriquecendo o seu conhecimento da Língua Portuguesa. Releia o parágrafo já com o entendimento dessa nova palavra que você não conhecia. Além disto, aproveite escrever as ideias que entendeu no texto. Treine escrevendo, desta forma você adquirá a capacidade de compreensão escrita. Para escrever é preciso ter começo, meio e fim. Apresentar ideias claras visando o entendimento do leitor sobre o que está sendo discutido.
Como aprendemos a língua materna? Por meio da audição ou da escrita? Pela lógica do desenvolvimento, em primeiro lugar ouvimos a língua materna que é reproduzida na família. Os bebês repetem as primeiras palavras por volta de 10-11 meses de idade, ouvindo e repetindo as palavras da mãe ou de outro membro familiar.
Já o deficiente auditivo, como não ouve, pode apresentar atrasos na fala. Como detectar se meu filho (a), irmã(o), sobrinho(a) tem problemas auditivos? Quando o bebê nasce, segundo a informação dada por uma fonoaudióloga, nos hospitais já existe exame como o famoso teste da orelhinha adotada em muitos países e também no Brasil visando a verificação se há algum comprometimento auditivo. Quando a surdez é detectada precocemente, maiores são as chances de o bebê desenvolver a fala, já que o cérebro infantil está preparado para novos aprendizados, neste caso a comunicação. Quem poderá auxiliar nesse processo é o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo.
O sucesso da aquisição da linguagem verbal e escrita, da maturação, do engajamento da família e da auto-confiança do deficiente auditivo ou surdo são os que vão definir a independência na sociedade.
Os deficientes auditivos oralizados que adquiriram a língua portuguesa como nativa, utilizam a lingua oro-facial, denominada, leitura facial, não terão problemas quanto à comunicação com os ouvintes deste que tenha hábitos de leitura ampliando o vocabulário e aprimorar a compreensão verbal e escrita.
Conheci uma deficiente auditiva oralizada que tem a graduação em Ciências da Computação que tem talento na execução da programação de informática, porém ela era pobre em termos de vocabulário da língua portuguesa. Intrigada com a ausência de domínio da língua materna que não era condizente com a formação acadêmica. Descobri que a mãe e a fonoaudiológa escreveram todos os trabalhos acadêmicos, foi uma atitude amorosa por parte delas em ajudá-la para concluir o curso de graduação, porém prejudicaram-na no vocabulário da lingua portuguesa. Eu percebi que ela tinha dificuldades de compreensão verbal e escrita. Conversando com essa pessoa, constatei que ela não gosta de ler e nem da língua portuguesa, um ponto negativo para a evolução na aquisição de novos vocábulos. Eu desejo a ela todo o sucesso do mundo.
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